Que importa a "ignorância " ou a "sabedoria", se estou gratificado com a união contigo, ó Arunachala! v.68
Brilha impessoalmente, solapando o orgulho daqueles que se gabam do seu livre arbítrio, ó Arunachala! v.77
* Bhagavan Sri Ramana Maharshi *
Sol ofuscante que inunda todo o universo com Teus raios, abre o Lótus do meu coração diante de Tua Luz, eu Te imploro, ó Arunachala! V.27
Ali (no coração) repousas tranquilamente! Deixa-me submergir no Teu mar de alegria...
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Loucos e santos
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
* Oscar Wilde *
domingo, 13 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
A bela adormecida
Estou alegre e o motivo
beira secretamente à humilhação
porque aos 50 anos
não posso mais fazer curso de dança,
escolher profissão,
aprender a nadar como se deve.
No entanto, não sei se é por causa das águas,
deste ar que desentoca do chão as formigas aladas,
ou se é por causa dele que volta
e põe tudo arcaico, como a matéria da alma,
se você vai ao pasto,
se você olha o céu
aquelas frutinhas travosas,
aquela estrelinha nova,
sabe que nada mudou.
O pai está vivo e tosse,
a mãe pragueja sem raiva na cozinha.
Assim que escurecer vou namorar.
Que mundo ordenado e bom!
Namorar quem?
Minha alma é desposada
com um marido invisível.
Quando ele fala roreja
quando ele vem eu sei,
porque as hastes se inclinam.
Eu fico tão atenta que adormeço
a cada ano mais.
Sob juramento lhes digo:
tenho 18 anos. Incompletos.
* Adélia Prado *
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
VIRTUDE
As pessoas se tornam boazinhas. Essa não é a verdadeira virtude – é uma camuflagem.
Fazer boas coisas traz respeitabilidade, dá a você uma boa sensação no ego, faz com que você sinta que é importante, significativo – não somente aos olhos do mundo, mas também aos olhos de Deus –, que você pode ficar de pé e até mesmo encontrar Deus e mostrar todos os seus bons feitos. Isso é exaltar o ego, e a religiosidade (espiritualidade) não pode exaltar o ego.
Não que uma pessoa religiosa (espiritual) seja imoral, mas ela não é moral – ela é amoral. Ela não tem caráter fixo. Seu caráter é líquido, vivo, movendo-se momento a momento.
Ela responde às situações não de acordo com uma atitude, ideia ou ideologia fixa; ela simplesmente responde a partir de sua consciência. Sua consciência é seu único caráter, e não há outro caráter.
* Osho*
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Siga o seu Prazer. É sua Orientação Perfeita.
Siga o seu Prazer. É sua Orientação Perfeita.
O que é Prazer? É mais do que alegria, mais profundo do que dar risada, mais forte do que emoção. Você pode sentir o rio de Prazer fluindo profundamante em sua Alma até quando seu ser humano se lamenta com tristeza, grita alto com raiva ou soluça de dor.
Prazer é o que você sente quando sua energia está fluindo livremente. Prazer preenche você quando você não está em resistência à Vida.
Quando você abraça tudo o que a Vida traz a você; quando você recebe toda experiência como um presente precioso; quando você pára de rejeitar tudo o que você sente; então você encorpora sua essência divina de Criador.
A cada momento, dê uma pausa, respire e preste atenção com toda parte de seu ser para o impulso gentil do Prazer. Permita sua energia fluir; de qualquer modo, será em cada momento. E, tão certamente com um rio que deságua no oceano, seu Prazer guiará você num caminho de Vida de magia e sincronicidade.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
O Verdadeiro Coração do nosso Ser
Lembrei-me do conselho de Maharshi de como devemos olhar o lado material sem permitir que isso possa interromper a nossa incessante busca da luz. " Levantai vossa cabeça para o alto. Fixai vosso olhar à distância até que possais ver a esplêndida realidade. Não olheis para baixo, para o mar tormentoso da vida transitória, pois que este pode envolver-nos com suas ondas lamacentas."
" Quando alguém, pela primeira vez, reconhece o seu verdadeiro Eu, então, das profundezas do seu ser surge "Algo"...E esse "Algo" toma posse dele e está do outro lado da mente. Esse Algo é infinito, divino e eterno"...
Nada há separado dele, pois ele é o verdadeiro coração do nosso ser - o supremo, a meta sempre presente, o único amigo verdadeiro e eterno...
Os fenômenos que vemos são curiosos e surpreendentes, porém o mais maravilhoso dentre eles nós não o compreendemos e consiste na UNICA força sem limites, que é responsável:
- por todos os fenômenos que vemos
- e pelo ato de vê-los.
"Não fixeis a vossa atenção nas coisas mutáveis da vida, como a morte e os fenômenos. Nem penseis no ato de ver todas as coisas, AQUILO QUE É RESPONSÁVEL por tudo..."
" Experimentai conservar a mente inabalável fixada NAQUILO que vê e que está no interior de nós mesmos."
"Essas coisas que vemos e sentimos, são apenas cores dispersas do único espírito ilimitado. O Mestre, quando em meditação, se bem que seus olhos e ouvidos estejam abertos, fixa sua atenção tão firmemente NAQUILO QUE VÊ, que ele nem sente, nem ouve, nem tem consciência física ou mental, mas somente espiritual."
Estas palavras de Maharshi são a melhor explicação do Poder em nós. Nada podemos acrescentar-lhes.
Mouni Sadhu - Dias De Grande Paz
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Manifestação
"Já me disseram que o amor
que amo não existe,
pois teimo a sentir
e vê-lo com os olhos do meu coração."
Nova Visão Sobre os Relacionamentos - Osho
Em O Profeta, de Kahlil Gibran, Almustafá diz:
Deixem que haja espaços na união entre vocês.E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês.Amem um ao outro, mas não tornem o amor uma obrigação;Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas.Se a união entre vocês não for fruto da sensualidade, seu amor irá se aprofundar a cada dia. A sensualidade reduz tudo, pois a biologia não se importa se vocês permanecerão juntos ou não. Ela está interessada na reprodução e, para isso, o amor não é necessário. Você pode continuar produzindo filhos sem amor.Observei todos os tipos de animais. Vivi em florestas, em montanhas, e constantemente ficava perplexo: sempre que eles tinham relações sexuais, pareciam muito tristes. Nunca vi animais tendo relações sexuais com alegria; é como se alguma força desconhecida os estivesse pressionando a fazer aquilo. Não é a partir de suas próprias escolhas, de suas liberdades, mas de suas escravidões. Isso os deixa tristes.O mesmo observei com os seres humanos.
Vocês já viram marido e mulher na rua? Você pode não saber se eles são casados, mas, se ambos estiverem tristes, pode estar certo de que são.Eu viajava de Déli para Srinagar.
No meu compartimento com ar condicionado havia apenas dois assentos e um estava reservado para mim. Um casal veio, uma bela mulher e um jovem e belo homem. Ambos não podiam se acomodar num só assento, então ele deixou a mulher e foi para um outro compartimento. Mas ele vinha a cada parada, trazendo doces, frutas, flores.Eu observava toda a cena e perguntei à mulher: "Há quanto tempo vocês estão casados?"Ela respondeu: "Uns sete anos."Eu disse: "Não minta para mim! Você pode enganar qualquer outro, mas não pode me enganar. Vocês não são casados."Ela ficou chocada. De um estranho, a quem nada falou e que estava simplesmente observando... Ela perguntou: "Como você descobriu?"Respondi: "Não tem mistério, é simples. Se ele fosse o seu marido, depois de ir embora, se ele voltasse quando chegasse a estação em que vocês deveriam descer, você seria uma felizarda!"Ela disse: "Você não me conhece e eu não o conheço, mas o que você está dizendo está certo. Ele é meu amante, é o marido de uma amiga minha."Eu disse: "Então, tudo faz sentido..."O que há de errado entre maridos e mulheres? Não se trata de amor e todos o aceitaram como se soubessem o que é o amor.É pura sensualidade. Logo vocês ficam saturados um do outro. Para a reprodução, a biologia o enganou e, logo, não haverá nada de novo... a mesma face, a mesma geografia, a mesma topografia. Por quantas vezes você a explorou? Todo o mundo está triste devido ao casamento e o mundo ainda permanece inconsciente da causa.O amor é um dos fenômenos mais misteriosos.
Almustafá está falando sobre esse amor. Você não pode se entediar, porque ele não é sensualidade.Almustafá diz: Deixem que haja espaços na união entre vocês.Fiquem juntos, mas não tentem dominar, não tentem possuir e não destruam a individualidade do outro.Se vocês moram juntos, deixem que haja espaços... O marido chega tarde em casa; não há motivo, não há necessidade para a esposa indagar onde ele esteve, por que ele veio tarde. Ele tem seu próprio espaço, ele é um indivíduo livre. Dois indivíduos livres estão vivendo juntos e não transgridem o espaço um do outro. Se a esposa chega tarde, não há necessidade de perguntar: "Onde você esteve?" Quem é você? Ela tem seu próprio espaço, sua própria liberdade.Mas isso está acontecendo todos os dias, em todos os lares. Eles brigam por causa de picuinhas, mas, no fundo, o ponto é que eles não estão dispostos a permitir que o outro tenha o seu próprio espaço.Os gostos são diferentes. Seu marido pode gostar de algo que você não gosta. Isso não significa que este seja o começo de uma briga, de que por serem marido e mulher seus gostos deveriam também serem os mesmos.E todas essas questões... Passa na mente de todo marido que volta para casa: "O que ela vai perguntar? Como vou responder?" E a mulher sabe o que ela vai perguntar e o que ele vai responder, e todas essas respostas são falsas, fictícias. Ele a está enganando.Que tipo de amor é esse, que está sempre suspeitando, sempre com medo do ciúme?
Se a mulher o vê com outra mulher, rindo e conversando, isso é suficiente para destruir toda a sua noite. Você se arrependerá; isso é demais para uma pequena risada. Se o marido vê a esposa com outro homem e ela parece estar mais alegre, mais feliz, isso é suficiente para criar um tumulto.As pessoas não estão cientes de que não sabem o que é o amor. O amor nunca suspeita, nunca é ciumento, nunca interfere na liberdade do outro, nunca se impõe ao outro. O amor dá liberdade, e a liberdade é possível somente se houver espaços na união entre vocês.Essa é a beleza de Kahlil Gibran... um imenso discernimento.O amor deveria ficar feliz ao ver a esposa feliz com alguém, porque o amor deseja que ela seja feliz. O amor deseja que o marido seja alegre. Se ele estiver simplesmente conversando com uma mulher e se sente alegre, a esposa deveria ficar feliz, e aí não cabem desavenças. Eles estão juntos para tornarem as suas vidas mais felizes, porém justamente o oposto acontece. Parece que o marido e a mulher estão juntos apenas para tornar a vida um do outro infeliz, arruinada. A razão é: eles não entendem nem mesmo o significado do amor.Mas deixem que haja espaços na união entre vocês... Isso não é contraditório. Quanto mais espaço vocês derem um ao outro, mais juntos estarão. Quanto mais vocês permitirem a liberdade um do outro, mais íntimos serão. Não inimigos íntimos, mas amigos íntimos.E deixem que os ventos do céus dancem entre vocês.Esta é uma lei fundamental da existência: estar juntos demais, não deixando espaço para a liberdade, destroça a flor do amor. Você a esmagou, não lhe deu espaço para crescer.Os cientistas descobriram que os animais têm um limite territorial.
Você deve ter visto cães urinando nesse e naquele poste. Você acha que isso é inútil? Não é. Eles estão traçando os limites — "este é meu território." O cheiro de sua urina impedirá que um outro cachorro entre ali. Se um outro cachorro chegar perto do limite, o cachorro a quem o território pertence não se importará; porém, apenas um passo a mais e haverá briga.Todos os animais selvagens fazem o mesmo. Até um leão, se você não cruzar a fronteira dele, ele não o atacará — você é um cavalheiro. Mas, se você cruzar a fronteira dele, não importa quem você seja, ele o matará.Ainda precisamos descobrir os limites territoriais dos seres humanos. Você já deve ter sentido esses limites, mas eles ainda não foram cientificamente estabelecidos. Ao andar num trem metropolitano, numa cidade como Mumbaim, o trem fica lotado... as pessoas estão em pé, muito poucas conseguem se sentar. Observe as pessoas que estão em pé — embora elas estejam muito próximas, estão tentando de todas as maneiras não tocarem umas nas outras.À medida que o mundo fica mais superpovoado, mais e mais pessoas ficam insanas, cometem suicídio, assassinatos, pela simples razão de não terem espaço para si mesmas. Pelo menos as pessoas que amam deveriam ser sensíveis; saber que a esposa precisa de seu próprio espaço, da mesma maneira que você precisa de seu próprio espaço.Um dos meus livros mais estimados é o de Rabindranath Tagore, Akhari Kavita, "O Último Poema". Ele não é um livro de poesia, e sim um romance, mas um romance muito estranho, muito penetrante.Uma jovem e um homem se apaixonam e, como costuma acontecer, imediatamente querem se casar.
A mulher diz: "Somente com uma condição..." Ela é muito culta, muito sofisticada e rica.O homem diz: "Qualquer condição é aceitável, mas não posso viver sem você."Ela diz: "Primeiro ouça a condição, então pense a respeito. Não se trata de uma condição comum. A condição é que não viveremos na mesma casa. Tenho muitas terras, um lindo lago circundado por árvores, jardins e prados. Numa margem do lago farei uma casa para você, exatamente do lado oposto à minha."Ele perguntou: "Então, qual é o sentido do casamento?"Ela respondeu: "Assim, o casamento não nos destruirá. Estou lhe dando o seu espaço, eu tenho o meu próprio. De vez em quando, ao caminharmos no jardim, poderemos nos encontrar. De vez em quando, andando de barco no lago, poderemos nos encontrar — acidentalmente. Ou, algumas vezes, posso convidá-lo para tomar chá comigo, ou você pode me convidar."O homem comentou: "Essa é uma ideia muito absurda."A mulher disse: "Então, esqueça o casamento. Essa é a única ideia correta; somente assim nosso amor poderá continuar a crescer, porque sempre permaneceremos frescos e novos. Nunca tomaremos o outro como algo garantido. Tenho todo o direito de recusar sua proposta, como você tem todo o direito de recusar a minha; em nenhuma das maneiras as nossas liberdades serão desrespeitadas. Entre essas duas liberdades cresce o belo fenômeno do amor."É claro que o homem não conseguiu entender e abandonou a ideia de casamento.
Rabindranath tem o mesmo discernimento que Kahlil Gibran... e eles escreveram praticamente na mesma época.Se isso for possível, ter espaço e ao mesmo tempo convivência, os ventos dos céus dançam entre vocês.Amem um ao outro, mas não tornem o amor uma obrigação. Ele deveria ser uma dádiva gratuita, dada ou recebida, mas não deveria haver exigências. Do contrário, muito em breve você estarão juntos, mas tão separados quanto estrelas distantes. Nenhum entendimento criaria uma ponte entre vocês; você não deixou espaço nem mesmo para a ponte.Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas.Não o torne algo estático, não faça dele uma rotina. Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas.Se a liberdade e o amor puderem ambos serem seus, você não precisará de mais nada. Você conseguiu aquilo para o qual a vida lhe foi concedida.Osho, em "Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos"www.palavrasdeosho.comTIPOS DE AMOR
“Há muitos tipos de amor. A vida tem uma grande necessidade da presença do amor, mas não do tipo de amor que se baseia na sensualidade, paixão, apego, discriminação e pré-concepção. Há um outro tipo de amor, certamente necessário o qual consiste na generosidade amorosa e na compaixão.
Geralmente, quando as pessoas falam de amor, estão se referindo apenas ao amor que existe entre pais e filhos, casais, familiares ou entre membros de uma classe ou país. Como a natureza de tal amor depende dos conceitos de ‘meu’ e ‘minha’, ele permanece enredado em apego e discriminação. Pessoas apegadas se preocupam com acidentes que possam atingir seus entes queridos antes mesmo de ocorrerem. Caso ocorram, sofrem terrivelmente. O amor baseado na discriminação gera preconceito. As pessoas tornam-se indiferentes ou mesmo hostis ao que está além do seu próprio círculo de amor. O amor de que todos os seres verdadeiramente estão sedentos é a generosidade amorosa e a compaixão. Generosidade é o amor que é capaz de levar felicidade ao outro. Compaixão é o amor capaz de remover o sofrimento do outro. Nada pedem ou esperam em troca. Se estendem a todas as pessoas e seres. Não há nem ‘meu’ ou ‘não meu’. Onde não há discriminação, não existe apego.
Com a generosidade amorosa e compaixão, a vida se enriquece de paz, alegria e contentamento."
Resumo de um trecho do capítulo: 42 – Amor é Compreensão, Thich Nhat Hanh, “Velho Caminho Nuvens Brancas” – Seguindo as Pegadas do Buda – Ed. Bodigaya, 2007.
Geralmente, quando as pessoas falam de amor, estão se referindo apenas ao amor que existe entre pais e filhos, casais, familiares ou entre membros de uma classe ou país. Como a natureza de tal amor depende dos conceitos de ‘meu’ e ‘minha’, ele permanece enredado em apego e discriminação. Pessoas apegadas se preocupam com acidentes que possam atingir seus entes queridos antes mesmo de ocorrerem. Caso ocorram, sofrem terrivelmente. O amor baseado na discriminação gera preconceito. As pessoas tornam-se indiferentes ou mesmo hostis ao que está além do seu próprio círculo de amor. O amor de que todos os seres verdadeiramente estão sedentos é a generosidade amorosa e a compaixão. Generosidade é o amor que é capaz de levar felicidade ao outro. Compaixão é o amor capaz de remover o sofrimento do outro. Nada pedem ou esperam em troca. Se estendem a todas as pessoas e seres. Não há nem ‘meu’ ou ‘não meu’. Onde não há discriminação, não existe apego.
Com a generosidade amorosa e compaixão, a vida se enriquece de paz, alegria e contentamento."
Resumo de um trecho do capítulo: 42 – Amor é Compreensão, Thich Nhat Hanh, “Velho Caminho Nuvens Brancas” – Seguindo as Pegadas do Buda – Ed. Bodigaya, 2007.
sábado, 9 de julho de 2011
Aula sobre refrigerantes
Por carinho e amor as pessoas, posto neste blog apenas como alerta sobre o que temos consumido por longas datas, e que pode prejudicar a nossa saúde sem ao menos sabermos do que se trata.
Temos livre-arbítrio para escolher o que vamos beber ou comer, então escrevo somente como forma de conscientizar, de maneira alguma julgando os hábitos de quem quer que seja, até por que ninguém muda ninguém apenas podemos dar bons motivos e exemplos pára ajudá-los.
Exponho aqui o assunto, porque achei importante compartilhar essa matéria do Jornal Oxigênio.
o
Aula sobre refrigerantes
Texto enviado por e-mail
Na verdade, a fórmula “secreta” da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.
A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.
Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e você verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser “ very low sodium”) que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de “açúcar” (sacarose). É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro... Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA !...
• Fórmula da Coca-Cola?...
Simples: Concentrado de Açúcar queimado - Caramelo - para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose - açúcar (HFCS - High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação e refrigeração.
O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar desemcapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico “chupa” todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).
Só como informação geral, é proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão... (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão).
O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.
O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e aromatizada.
Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantese mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.
• Refrigerante DIET
Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc... Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo.
Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar “edge” no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai... A lista é enorme.
Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo... Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal.
(AUTOR: ANÔNIMO - por motivos óbvios)
A Fraude do Óleo de Canola
sobre a alimentação-lixo que temos consumido, gostaria de falar um pouco sobre um produto vendido como alternativa saudável, e que, por conta disso, muitos de nós – inclusive eu – caem nas ínumeras armadilhas da indústria “alimentícia”.
Trata-se do Óleo de Canola.
Voltando um pouco ao passado, a margarina foi apresentada, anos atrás, como uma alternativa mais saudável que a manteiga. Não demorou muito para que se descobrisse que a margarina é tão saudável quanto plástico derretido – e com um preço bem menor que a manteiga. Ainda hoje, são muitos os consumidores de margarina que simplesmente desconhecem fatos como esses.
Com o óleo de canola, a coisa é bem parecida.
O óleo de canola, além de ser vendidos em frascos, como alternativa ao óleo de soja, também é utilizado de inúmeras alimentos processados, mesmo em produtos vendidos em lojas de alimentos orgânicos/naturais. Pelo fato dos fabricantes utilizarem um marketing de que o óleo de canola é saudável, até mesmo médicos e “especialistas” em nutrição recomendam o uso desse óleo.
Mas o que é o óleo de canola?
Para começar, canola sequer é um vegetal, mas uma sigla para CANADIAN OIL. Esse óleo é produzido, processado e exportado pelo Canadá. Através de lobby, o governo canadense fez com que o FDA classificasse a canola como GRAS, termo em inglês para “Considerado seguro em geral”. Essa manobra fez com que os testes de qualidade de longo termo não fossem realizados, contribuindo para que a farsa persista até os dias de hoje.
Mas se a canola não é um vegetal, de onde ela vem? Vem da colza, um grão cujo governo canadense subsidia a maior parte dos custos de plantio e colheita. É um vegetal barato, fácil de crescer e resistente a insetos. Dessa forma, o óleo de canola é mais barato e mais fácil de ser usado em alimentos processados, se comparado a óleos mais saudáveis e prensados a frio, como o azeite de oliva.
Seu nome original é Óleo Lear, ou óleo de colza com baixo ácido erúcico, um híbrido da colza natural, desenvolvido para remover a maior parte do ácido erúcico, que é altamente tóxico. Óleo de colza é tão tóxico que animais e insetos não o ingerem. Detalhe – tal óleo foi utilizado pela primeira vez já no século XX como óleo industrial. Para evitar rejeição e conflitos ao ser utilizado como óleo para consumo humano, o nome do óleo deveria ser modificado, e é daí que quem o termo Canola, utilizado desde 1988.
Mas tem mais. Como é lógico presumir, a Monsanto também está envolvida, e fez modificações genéticas na colza para que se tornasse resistente à altas dosagens do agrotóxico Roundup (usado virtualmente em todas as culturas graneleiras, em todo o mundo).
Além da questão do Roundup, o óleo ainda é aquecido a mais de 300 ºC como forma de retirar o terrível odor que possui. É válido lembrar que óleos processados passam por outros processos como a degumação, acidulação, clarificação, extração química a base de solventes – todas técnicas que viabilizam uma produção industrial de algo que faz mal a nossa saúde.
O óleo de canola é monoinsaturado, o que significa que nesse aspecto, é semelhante ao azeite de oliva e mais barato – e é justamente nesse ponto que o marketing bate forte. Mas as semelhanças param por aí, já que o azeite de oliva real não é processado, nem contém ácidos graxos trangênicos e tóxicos, ou outros componentes GMO. Em termos de óleos para consumo humano, o óleo de canola contém os índices mais baixos de ácidos graxos essenciais – e são justamente tais ácidos que oferecem o maior aspecto de saúde.
Depois veio a público uma série de estudos não divulgados, demonstrando a nocividade do óleo de canola. Um exemplo foi o estudo feito em porcos (…) alimentados com ração usando óleo de canola, que acarretou uma perigosa redução de vitamina E, e suas plaquetas sanguíneas tornaram-se mais rígidas, impedindo o fluxo sanguíneo.
Outros testes descobriram vários desequilíbrios entre os micronutrientes naturais. Esses desequilíbrios são parte do que a tecnologia faz para criar alimentos-venenos e minar a saúde humana a longo prazo.
Resumindo tudo isso: Pode-se afirmar com muito mais veemência que o óleo de canola é mais maléfico do que benéfico – bem diferente do que o marketing das indústrias insiste em apresentar. Não está sequer situado entre outros óleos que promovem a saúde, como o óleo de cânhamo, linho ou mesmo o azeite de oliva. Ao contrário, promove má saúde e fortalece as indústrias alimentícias das doenças e da morte.
Fontes:
Canola: Canada’s Oil Spill into the American Market
Canola: Another Victory of Food Technology Over Common Sense
Truther Girls Site on Canola
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Vivencie Diretamente As Emoções
VIVENCIE DIRETAMENTE AS EMOÇÕES - (Gangaji)
"As perguntas que me fazem com mais freqüência referem-se às emoções. Muita gente procura livrar-se de emoções difíceis como raiva, medo e mágoa, e buscam emoções mais agradáveis como alegria, felicidade e êxtase. As estratégias comuns para obter felicidade envolvem tanto a repressão como a expressão das emoções negativas na esperança de serem tiradas de vista ou descartadas. Infelizmente, nenhuma dessas estratégias reflete a verdade do nosso eu inerente, que é uma inabalável pureza de ser, que existe mais fundo do que qualquer emoção e permanece inalterada por qualquer emoção.
Certamente há momentos em que é adequado reprimir ou expressar uma emoção. Mas há também uma outra possibilidade: nem reprimir nem expressar. Chamo a isso de “vivência direta”.
Vivenciar diretamente uma emoção não é negá-la nem chafurdar nela, e isso significa que pode não existir nenhuma história dela. Pode não existir um enredo sobre com quem ela está acontecendo, por que está acontecendo, por que não deveria estar acontecendo, quem é responsável ou a quem se deve culpar.
Em meio a qualquer emoção, supostamente “negativa” ou “positiva”, é impossível descobrir-se o que está no âmago. A verdade é que, quando você realmente vivencia uma emoção negativa, ela desaparece. E quando você verdadeiramente vivencia uma emoção positiva, ela cresce e é interminável. Portanto, relativamente, há emoções negativas e positivas, mas sob investigação, só há positivas: eis a positividade que é a consciência absoluta. Como na nossa cultura não há muito que confirme esta revelação espantosa, passamos nossas vidas em busca de emoções positivas e fugindo das emoções negativas.
Quando você experimenta completamente uma emoção negativa, sem história, ela cessa de existir instantaneamente. Se você achar que está vivenciando completamente uma emoção e ela continuar bastante intensa, então reconheça que ainda há alguma história que se está contando sobre ela – como ela é grande, como enfim você conseguirá se livrar dela, como ela sempre volta, como é perigoso vivenciá-la. Qualquer que seja a história do momento, são infinitas as possibilidades de adiamento da vivência direta.
Por exemplo, quando você está irritado, a tendência comum é fazer algo para livrar-se da irritação ou colocar a culpa em si mesmo, em alguém ou em alguma outra coisa como causa da irritação. Então, começam a se desenvolver os roteiros da irritação. Na verdade, é possível não se fazer nada com a irritação, não a arredar da consciência ou tentar livrar-se dela, mas vivenciá-la diretamente. No momento em que surge a irritação, é possível simplesmente ficar completa, total e livremente irritado, sem expressá-la ou reprimi-la.
Geralmente, a vivência direta revela freqüentemente uma emoção mais profunda. A irritação seja talvez uma ondulação na superfície. Mais fundo do que a irritação pode estar a raiva ou o medo. Mais uma vez, o objetivo é não se livrar da raiva ou do medo nem os analisar, mas vivenciá-los diretamente. Se sob a irritação se revelarem o medo ou a raiva, deixe que a sua consciência se aprofunde; deixe-se estar absoluta e completamente com raiva ou com medo, sem expressar nem reprimir.
O medo freqüentemente é o maior desafio, porque ele é o que habitualmente a maioria das pessoas procura manter afastado. É claro, quanto mais tentam mantê-lo afastado, mais ele aumenta e assombra.
O que estou sugerindo é que você possa abrir-se de verdade para o medo; possa experimentar ficar com medo sem precisar sequer dizer que está com medo e sem seguir nenhum pensamento de estar com medo. Você pode simplesmente vivenciar o medo em si.
Quando falo em vivenciar diretamente o medo, não estou falando do medo fisiologicamente adequado. A resposta ao perigo, à luta ou à fuga fisiológica é natural e própria do organismo humano. Está geneticamente programada no corpo para a sua sobrevivência. Por exemplo, é conveniente sair do caminho de um ônibus que se aproxima. Mas os medos que sugiro sejam diretamente confrontados, por inteiro, do início ao fim, são os medos psicológicos, os medos que mantêm nossa energia desnecessariamente atrelada à proteção e defesa, como o medo da dor emocional ou os medos da perda ou da morte. Quando, ao invés de resistir ou fugir a ele, se acolhe um medo psicológico, este freqüentemente revela uma emoção ainda mais profunda.
Sob o medo pode revelar-se uma profunda tristeza ou mágoa. Isso também pode ser vivenciado direta e completamente sem necessidade de uma historinha. Se você estiver disposto a experimentar essas camadas emocionais até o fim, finalmente deparará com o que parece um abismo profundo. Esse abismo é o que a mente percebe como o nada, o vazio, a vacuidade, o ninguém. Eis um momento importante, pois a vontade de ser absolutamente nada, de ser ninguém, é a vontade de ser livre. Todos esses outros estados emocionais são camadas de defesa contra esta vivência do nada – a morte de quem você acha que é. Uma vez derrubadas as defesas, uma vez aberta a porta, pode-se acolher completamente este nada que foi temido. Esta acolhida é a revelação da verdadeira auto-investigação, que revela a gema secreta da verdade que esteve oculta no âmago do seu próprio coração o tempo todo. O diamante descoberto é você.
Esta é uma descoberta imensa, mas você terá de descobri-lo por si. Se estiver disposto a vivenciar profunda e completamente qualquer estado emocional, você descobrirá no seu núcleo a mesma consciência imaculada que se encontra consigo mesma tanto como vivenciador quanto como vivenciado. Se puder descobrir esta verdade de primeira mão, você será libertado da fuga dos estados supostamente negativos e da busca dos supostamente positivos. Você se libertará tanto da rejeição como do apego ao que é intrinsecamente impermanente. Você estará liberto para verdadeiramente encontrar-se consigo mesmo e regozijar-se nesse encontro.
Qualquer emoção que surja na consciência pode ser completamente acolhida pela consciência, sem precisar esconder-se em histórias ou análise. Na sua disposição de não seguir os mecanismos da mente, mas de apenas ficar quieto e vivenciar qualquer emoção que surja, você verá que ela não é nada. As emoções se mantêm compostas pelo pensamento, quer esse pensamento seja consciente ou inconsciente.
Você tem o poder de parar simplesmente e dizer: “Medo, raiva, mágoa, desespero – tudo bem, venham”. Quando você diz “Tudo bem, venham” e você realmente quer dizer isso mesmo e está verdadeiramente aberto, a emoção não pode vir porque nesse momento você não conta uma história sobre ela. Eu o convido a verificar isso por si mesmo. O medo, a raiva, a mágoa só existem quando vinculados a uma história! Sim, isso é incrível, é simples, porém uma descoberta profunda e enorme! Na verdade você pode reconhecer que aquilo de que você foge, em realidade, finalmente não existe, e aquilo que você procura já está sempre aqui.
Quando Colombo e outros exploradores descobriram o “Novo Mundo”, todos eles voltaram e disseram: “Há muito mais coisas lá fora do que sabemos, a terra não é plana”. Mas muita gente respondeu: “Ah não, eu não vou lá. Os demônios marinhos vão me pegar. Eu vou cair da terra”. É com esse mesmo primitivismo que enxergamos nossas emoções. Se você estiver disposto a cair da beira da terra, verá que você mesmo sustenta a terra e não pode “cair de” si mesmo; só pode se aprofundar mais em si mesmo.
Na extremidade oposta do espectro, particularmente na subcultura espiritual ocidental, as pessoas estão bastante abertas a vivenciar suas emoções, porque isso lhes dá um sentido de profundidade e de liberdade. Mas isso pode se tornar uma capa para o medo de vivenciar qualquer emoção que seja. Definir-se como um ser emocional talvez seja um passo mais profundo do que você se definir como um ser puramente mental, mas assim não se terá percorrido todo o caminho para casa. O que você evita ao definir-se como um ser emocional é a ausência de emoção, o nada, a vacuidade. Uma vez que tenha experimentado a pura vacuidade, você sabe diretamente que quem você é não se pode definir por nenhum estado mental ou emocional, e este saber é liberdade.
Quando você não se define por estados emocionais, as emoções são livres para surgirem, porque elas não significam nada sobre quem você é. Você sabe diretamente que todos os estados simplesmente passam pelo espaço puro que é a sua verdadeira natureza.
Convido-o a percorrer todo o caminho até o coração do puro ser, não para se livrar de alguma emoção, não para dramatizar ou glorificar alguma emoção, mas para descobrir o que cada emoção exige, para morrer para quem você pensa que é antes que morra quem você pensa que é."
Postado por SAMBODH NASEEBI
terça-feira, 5 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
A bailar
Vai ao longe lindas bailarinas junto ao vento
dizer a minha amiga o quanto eu gosto dela,
e a joaninha sortuda feliz
tem o carinho de todos junto a sua folhinha de trevo,
que ora pode ser folha ora flor.
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